Os cinco principais arrependimentos que temos ao final da vida

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Os cinco principais arrependimentos que temos ao final da vida

Bronnie Ware, enfermeira australiana, cuidou de muitos pacientes terminais e escreveu o livro Antes de Partir (Ed. Jardim dos Livros, 2012) em que conta quais são os cinco principais arrependimentos que temos ao final da nossa vida.

1. Gostaria de ter tido a coragem de ter vivido verdadeiramente a minha vida e não aquela que os outros esperavam de mim! Muitas pessoas, ao final da vida, se arrependem de coisas que fizeram ou não só para atender aquilo que era esperado delas.  Steve Jobs costumava dizer que “A vida é tão curta. Não a perca tempo tentando viver a vida de outra pessoa”. Por isto, uma das frases da Luiza Trajano, empreendedora do Magazine Luiza, que sempre vai e volta na minha mente é: Você quer ser feliz ou ter razão?

2. Gostaria de não ter trabalhado tanto! Ela explica que este arrependimento é que quase 100% dos homens que atendeu. Arrependem-se de não ter ficado tanto com a família ou de fazer outras coisas que o(a) fariam mais feliz.  Aqui, vale a reflexão proposta pelo Comandante Rolim, empreendedor da TAM: Só trabalha duro no sentido da palavra quem não gosta do que faz. Por isto, eu, graças à Deus, nunca precisei trabalhar!

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3. Gostaria de tido a coragem de expressar mais os meus sentimentos! Ware explica que muitas pessoas não falam o que sentem para não perder a amizade, mas ficam sentimentos que vão corroendo-as por dentro. Também fica o peso delas não terem sido verdadeiras.

4. Gostaria de ter estado mais em contato com meus amigos! O café sem data marcada com meu amigo já ilustra este ressentimento. Estamos sempre ocupados e ficamos com peso na consciência quando não temos nada para fazer. Boa parte de viver bem a vida é feita entre amigos. Sabemos disso, mas sempre achamos que amanhã vai dar tempo.

5. Gostaria de ter me deixado ser mais feliz! A autora explica que este ressentimento é o mais comum. Só no final da vida, as pessoas se dão conta que a felicidade é uma questão de escolha. Ficam ressentidos pois ficaram presas a velhos padrões e hábitos, ficaram em suas zonas de conforto e tiveram medo da mudança. Quando estão na curva final de suas vidas se dão conta de que pouco importa o que as pessoas pensam de você. O que importa é a vida que viveu. “Quase tudo, todas as expectativas externas, todo o orgulho, todos os medos de passar vergonha ou falhar, todas estas coisas vão embora quando a morte é encarada de frente, sobrando apenas aquilo que é verdadeiramente importante”.  – Dizia Steve Jobs.

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Talvez nenhum outro empreendedor tenha refletido tanto sobre a morte quanto Steve Jobs e por esta razão a reflexão que ele propõe é uma das mais poderosas:

“Quando tinha 17 anos, li uma mensagem que dizia mais ou menos o seguinte: Se você viver cada dia como se fosse o último, algum dia desses você acertará. Isto me impressionou e desde então, nos últimos 33 anos, eu me olho no espelho todas as manhãs e me pergunto: Se hoje fosse o meu último dia de vida, eu gostaria de ter feito as coisas que farei hoje? Se a resposta fosse não por muitos dias seguidos, eu sabia que era necessário mudar alguma coisa.”

Empreendedores assim nunca morrerão. Continuarão existindo por meio das suas criações.

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