Eike Batista – Dono de 20mil hectares de terras no Pantanal MatoGrossense

A Reserva Natural Engenheiro Eliezer Batista pertence à empresa MMX Mineração e Metálicos S.A. e foi adquirida em 21 de julho de 2006, através da compra de duas propriedades rurais contíguas no Pantanal Mato-Grossense, às margens do Rio Paraguai. A MMX definiu como diretrizes prioritárias para a área as ações de pesquisa e conservação da natureza, que deverão estar integradas aos aspectos socioeconômicos locais. A RPPN Eliezer Batista foi criada através da Portaria nº 51 ICMBio, de 24 de julho de 2008. Para consolidar estes objetivos, foi estabelecido um termo de parceria com o Instituto do Homem Pantaneiro. Na área de Meio Ambiente, o Instituto assumiu a responsabilidade de gestão de toda a área, como forma de efetivar o cumprimento dos seus objetivos de conservação e pesquisa. Inserida numa região bastante remota e ainda pouco conhecida, a RPPN é caracterizada pelo encontro repentino entre a planície inundável e as morrarias da Serra do Amolar, que resulta numa grande diversidade de ambientes e uma paisagem de rara beleza.  
O Pantanal sul mato-grossense conta mais uma área destinada à conservação ambiental gravada com perpetuidade. No dia 25 de julho de 2008, foi instituído pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) a Reserva Particular do Patrimônio Natural Engenheiro Eliezer Batista, de propriedade da MMX Corumbá Mineração e Metalurgia Ltda. Adquirida em 2006, a reserva, localiza-se na Serra do Amolar, às margens do Rio Paraguai, cerca de 180 quilômetros à montante de Corumbá (MS). Dos 20 mil hectares da propriedade, cerca de 13 mil hectares foram transformados em RPPN. A área restante foi mantida fora da RPPN devido à presença de três famílias de ribeirinhos dentro da propriedade e 12 na área de entorno, já que a legislação não permite que haja ocupação em unidade de conservação. Essa área integrará os esforços de conservação de maneira indireta, conciliando os interesses de utilização sustentável dos recursos naturais pelos moradores locais, que poderão ser envolvidos nas ações de manejo da RPPN. A RPPN terá seus objetivos focados nos pilares de conservação da natureza e pesquisa. Inserida numa região bastante remota e ainda pouco conhecida, é caracterizada pelo encontro repentino entre a planície inundável e as morrarias da Serra do Amolar, que resulta numa grande diversidade de ambientes e uma paisagem de rara beleza. Ao longo de duas expedições científicas conduzidas na área, já foram registradas 219 espécies de aves, 31 espécies de mamíferos de grande porte, quase 50 espécies de anfíbios e répteis, além de aproximadamente 300 espécies de plantas. Eike Batista, proprietário da reserva e idealizador da iniciativa, afirma o grupo quer tornar a reserva modelo da importância da participação da iniciativa privada no esforço de conservação do bioma Pantanal, e nos sentimos motivados a ampliar esse esforço para outros biomas onde a empresa estará presente. “Acredito que a iniciativa privada pode ir além das obrigações legalmente impostas, contribuindo de maneira decisiva para a concretização de uma política nacional de proteção da natureza junto ao Instituto Chico Mendes, salienta Batista. A região onde se encontra a reserva foi declarada pelo Ministério do Meio Ambiente como de alta prioridade para preservação da biodiversidade. Margeada pelo Rio Paraguai e pela Baía do Mandioré, na fronteira com a Bolívia, ela é permeada por quatro tipos de biomas: Cerrado, Pantanal, Amazônia e Floresta Chiquitanas (ambiente típico da Bolívia). Além destas características, a região do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense e reservas particulares no seu entorno foi reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural Mundial. Para implantar a RPPN dentro dos padrões necessários, a MMX firmou parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), organização não governamental sediada em Corumbá, que tem como objetivo atuar na promoção do desenvolvimento e melhoria da qualidade ambiental do Pantanal. O IHP deu início ao processo de reconhecimento da RPPN e conduziu os trabalhos de realização do plano de manejo, incluindo duas expedições científicas ao local, que contaram com a presença de experientes pesquisadores da Embrapa Pantanal, IBAMA e UFMS. Reserva Particular do Patrimônio Natural: Reserva Particular do Patrimônio Natural ou RPPN é uma categoria de área protegida prevista nas legislações Federal e do Estado de Mato Grosso do Sul, na qual a decisão de proteger recursos naturais e paisagens parte do proprietário, sem desapropriação. Criada em perpetuidade, sem restrição quanto ao tamanho, a RPPN pode abrigar atividades de pesquisa científica, turismo ou educação ambiental. Atualmente, existem no Brasil mais de 530 mil hectares protegidos por RPPNs, distribuídos em 714 reservas (CNRPPN, 2006). No Mato Grosso do Sul agora são 36 RPPN que somam aproximadamente 127 mil hectares de área protegidas, isto torna MS o segundo estado com o maior número de hectares preservados por RPPNs do Brasil. A MMX: É uma das empresas financiadoras da Avaliação Ambiental Estratégica do pólo minero-siderúrgico de Corumbá, que está sendo realizado pela Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos principais órgãos de pesquisa do país. Com a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural Engenheiro Eliezer Batista, a MMX consolida suas ações em prol do meio ambiente, preservando uma das áreas mais ricas e preservadas do mundo, que traz benefícios para o Brasil e para a população local. A REPAMS: É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede no estado de Mato Grosso do Sul. Congrega proprietários de RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural, sendo seu principal objetivo preservar o meio ambiente em áreas particulares, contribuindo desta forma para o aumento, em área e qualidade, das unidades de conservação. A REPAMS promove a divulgação das Reservas Privadas, e de seus objetivos de conservação, e atua em parceria com o poder público e ONGs no apoio a gestão de unidades existentes e na criação de novas RPPNs. Para mais informações sobre a REPAMS, visite www.repams.org.br

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